Seu Dino. Meu avô.
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Vô Dino |
Aladino Sutto Tavernari tinha sido telegrafista de trem e conheceu minha avó, a vó Nica, em uma das paradas do trem na Estação de Canguera, da Estrada de Ferro Sorocabana, que ligava Mairinque à Santos.
Mnha mãe me contou uma vez que meu avô sempre ia dar um beijo na minha avó, enquanto "namoravam", toda vez que o trem ali parava.
Então, esse meu Vô Dino, costumava nos chamar de "forminha de fazer diabo" ou "espícula de rodinha", expressões todas com a cara dele. E tenho certeza de que, se ele estivesse vivo, ele me daria uma enorme beliscão no braço com os dedos da mão simulando um alicate.
E o porquê? Ah! Esta minha cabecinha há tempos me prega peças, bagunçando locais, datas ou ceretas histórias.
E foi o que eu fiz na última postagem quando falei que ele teve uma perua rural chamada "hell" que tinha pego fogo na estrada que ligava Canguera à São Roque!
Então vamos esclarecer: quem tinha uma perua rural era Tio Luís, marido da tia Zezé, irmã da minha avó; meu avô teve um caminhão do modelo Reo; e foi esse o caminhão que tinha pego fogo. Abaixo está uma foto ilustrativa de um antigo caminhão Reo.
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